Deixa-me contar um pouco sobre o meu relacionamento com
meu pai, para que assim, talvez fique mas fácil de entender o meu espanto ao
ser tratada de forma tão rude e áspera, por aquele que até aquele momento tinha
como meu... Não tenho nem palavras para descrevê-lo, apenas posso dizer que eu
o via como alguém, integro, capaz, forte, amoroso, gentil, amigo, nunca havia
sequer pensado que ele pudesse ser alguém diferente, mas as aparências enganam.
E se quer saber uma das lições que aprendi – então não esqueça, nunca, nunca
mesmo se deixe levar pelo que as pessoas querem te mostrar, a primeira camada
do ser humano pode ser muito ilusória, ele pode ser muito sedutor e fazer com que você acredite
apenas no que ele quer, então aprenda a enxergar nas entrelinhas e aprenda a
ultrapassar a camada ilusória das pessoas, é difícil mas as vezes essa camada
aparece quando se passa a prestar atenção a detalhes pequenos... Mas voltando
ao meu relacionamento com meu pai... Ele me via umas 5 vezes no ano mas ou
menos e passava no Maximo uma semana comigo, as vezes menos, mas era bom quando
estávamos juntos ele era carinhoso, amoroso e gentil mas falava pouco sobre sua
vida, e eu também nunca me interessei muito, sabia que tinha seu negócio
próprio, que ganhava bem e trabalhava muito mas nunca me interessei muito por
essas coisas, da sua vida pessoal ele nunca falava e quando alguém perguntava
ele desconversava, mas eu fui descobrir o motivo quando fui morar com ele; o
que foi uma grande surpresa, mas essa parte jaja eu conto.
No entanto até então ele era o melhor pai do mundo, só
que NÃO!
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