segunda-feira, 9 de janeiro de 2017

DIÁRIO DE UMA DESCONHECIDA 12ª parte... (Ameaças)

DIÁRIO DE UMA DESCONHECIDA  12ª parte... (Ameaças)

Você está louca, como ousa falar comigo dessa maneira, já chega, agora você pediu guerra e é assim que vai ser, se prepara, sua... eu a interrompo e digo: olha cala essa sua boca, estou de saco cheio de você, não vou deixar você fazer o que bem entende, se você mexer comigo eu vou ter que me defender será que você vai aguentar? E ela retruca dizendo - A tá quem você pensa que é acabou de chegar e quer me intimidar, você não é ninguém e eu vou te provar isso... com isso ela sai me deixando muito irritada, vou para o meu quarto e começo a pensar se fiz bem em provoca-la mas ao mesmo tempo me sinto forte por saber que não baixei minha cabeça novamente pra ela.
Quando estou em meu quarto a Ana chega e conto tudo pra ela e ela me diz que eu tinha que começar a me preparar para o ano que iria começar e principalmente pensar em como seria meu ano na escola pois ela estava no último ano e tinha uma turminha bem no estilo metido dela, e que se eu fosse estudar na mesma escola, teria que me preparar, eu disse que estava no 1º ano e que não iria ver muito ela, foi quando Ana me disse, mas você deveria ficar no mesmo ano pois lá os últimos anos se acham e gostam de humilhar as series mas baixas, e por falar em ano você não deveria estar no 3ª ano também pois tem a mesma idade de nós duas, assim poderíamos estudar juntas! e eu respondo que comecei a estudar com atraso, foi então que ela me deu uma informação que poderia mudar o meu ano, ela disse que tem uma prova de conhecimento e que quem tem idade fora do seu ano pode fazer pra ver se consegue pular um ou dois anos, disse que era difícil mas não impossível e se eu fizesse a prova, poderia ir para o terceiro ano também, fiquei muito interessada nisso, principalmente porque poderia estudar na mesma sala que minha amiga, em uma escola nova com muita gente que com certeza não fazia parte do mundo onde cresci, seria muito bom tê-la comigo.
As horas passaram e quando meu pai chegou, fui falar com ele sobre o assunto da prova, e ele me disse que conversaria com a direção, pois o diretor era amigo dele, e ele ficou de ver com ele depois me falava; sai da sala e fui direto até a casa da Ana contar a novidade, e ela me disse que eu precisaria estudar muito caso o meu pai conseguisse que eu fizesse a prova, pois como ela havia dito antes era uma prova muito difícil, e que seria bom eu usar o notebook que ficava no meu quarto pois isso me ajudaria muito a estudar, poderia fazer pesquisas que facilitariam pra mim, e eu disse que não sabia mexer naquilo, pois nunca havia usado um daqueles antes, e ela ficou de me ensinar a usar, mas disse que seria bom que eu fizesse um curso, mas como estávamos no fim do ano que não iria adiantar me matricular agora, sendo assim ela iria me ensinando e logo no início de janeiro iria me levar em uma escola, pra que eu fizesse um curso de informática, e assim fizemos, no mesmo dia ela começou a me ensinar o básico, eu que sempre tive muita facilidade em aprender, fiquei encantada com tudo o que podíamos fazer naquela coisa pequena...
Os dias se passaram, e no dia 29/12 todos se preparavam para a viagem que fariam para fora do país para poder passar a virada de ano. Eu estava aliviada de não ter que passar com eles, foi quando meu pai chegou e me perguntou tem certeza que quer passar seu primeiro réveillon com os funcionários da casa? Não prefere passar conosco, e eu prontamente respondi, não pai não quero, prefiro passar com a Ana minha amiga e sua família, até mesmo porque vocês estão indo viajar pra fora do país e eu não tenho passaporte e não daria tempo de tirar, e ele me olha surpreendido e diz nossa eu não tinha parado pra pensar nisso, você não tem passaporte, mas assim que eu voltar de viagem vou providenciar.
E eu ainda digo – pai mesmo que eu quisesse ir que não é o caso, não me sentiria bem, pois sua família não me suporta, ele me olha e diz novamente, assim que voltarmos irei providenciar seu passaporte, mudando assim de assunto, pois ele sabia que as pessoas, a quem ele considerava da família, não me suportavam, ele se retirou e eu fui para o meu quarto arrumar minhas coisas pois no dia seguinte também, iria viajar, com dona Maria e sua família pra casa de praia do meu pai, estava ansiosa pois ainda não conhecia o mar, e todos disseram que a praia, onde ficava a casa que meu pai tinha, era uma praia linda.
Quando estava terminando de arrumar minhas coisas, eis que entra alguém em meu quarto, para minha surpresa ela minha MÁdrasta... quando olho pra ela tomo até um susto, pois não esperava vê-la ali no meu cantinho, passado o susto pergunto se poderia ajuda-la e ela me responde com um tom seco, não se mete no meu caminho nem do da minha filha, fiquei sabendo que você a ameaçou mas cedo, e eu respondi que não, que ela estava enganada, que eu apenas estava me defendendo das ameaças dela, e ela me disse: escuta aqui, você veio atrapalhar minha vida, e eu não vou admitir isso, fica longe de mim e da minha filha, caso contrário você vai ter desejado nunca ter vindo pra cá.  Ainda bem que você teve a decência de não estragar o réveillon da nossa família, sua ... sua bastardinha, nessa hora eu não me contenho e digo, olha Eva a única bastardinha dessa história é a sua querida filha, pois ela não é filha legitima do meu pai, agora eu além de ter o nome do meu pai no meu registro ainda tenho o sangue, dele correndo em minhas veias, o que fica fácil de provar com um teste de DNA, já bastarda da sua filha, bom ela tem o que mesmo?

Nessa hora ela quase avança em mim, mas meu pai a chama, então ela apenas, diz: está começando a mostrar as garrinhas, bem que a Mel me disse, sendo assim você vai ter o que merece, logo logo, terminado de dizer isso ela se retirou com cara de poucos amigos...

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