segunda-feira, 2 de janeiro de 2017

DIÁRIO DE UMA DESCONHECIDA 3ª parte...


Para a esposa do comerciante, Senhora aconteceu um acidente, e ela já desesperada perguntou o que tinha acontecido se o esposo e o filho estavam bem - sim, pois o filho deles trabalhava junto com seu pai na cidade, e ele logo respondeu sim seu filho teve ferimentos leves e amanhã estará em casa, segundo os médicos seu marido vai ter que fazer uma cirurgia pois fraturou o braço e quebrou uma perna mas passa bem, eu estava ansiosa pra saber sobre meus avós, aflita pra ele dizer onde meus avós estavam pra que eu pudesse ir vê-los, mas nesse momento ele diz - fique calma, nessa hora fiquei mas desesperada do que nunca, o que houve porque eu tenho que ficar calma, cadê meus avós? E foi nessa hora que ele me deu a pior notícia da minha vida, eles estavam no banco de traz sem o cinto, ao contrario dos passageiros da frente, quando o carro capotou, e eles não resistiram aos ferimentos e foram a óbito...
 Não me lembro de, mas nada a – partir desse momento só lembro estar deitada na cama da esposa do comerciante e com muitas pessoas na casa, comentando sobre o assunto, e ouvi quando o policial disse que estava voltando pra cidade pra resolver tudo e pra ligar pro meu pai, já que ele era o único filho vivo dos meus avós, sim pois meus avós tiveram 3 filhos, 2 homens e 1 mulher, mas infelizmente meu tio que eu não cheguei a conhecer morreu afogado ainda jovem, e minha tia, que tenho poucas lembranças faleceu quando eu ainda era pequena, na hora do parto, ela e o bebe não resistiram, então éramos apenas eu, meus avós e meu pai.

Estava muito desolada com tudo isso, e ainda não acreditando no que havia acontecido, quando me deram algum comprimido que me fez apagar, só acordei no dia seguinte, quando acordei, pensei ter tido apenas um terrível pesadelo, quando notei que não estava em meu quarto nem em minha casa, e vi todos se arrumando para ir à cidade, para o velório dos meus avós, minha vizinha já havia ido até minha casa e feito uma mala, com minhas coisas, e eu perguntei, pra que essa mala, e na mesma hora ela me respondeu, foi um pedido do seu pai, ele está vindo para o velório e você vai com ele. Nossa como assim meus avós partiram e eu vou ter que deixar tudo o que eu conheço pra traz, não eu não quero ir, e ela disse, mas infelizmente, você terá que ir com seu pai, pois você ainda é menor de idade e não tem como ficar aqui sozinha, e ele é o seu pai, você vai ficar melhor com ele.Eu mal conseguia forças pra me manter de pé, mas juntei minhas forças e fui me despedir dos meus PAIS E AVÓS, que me criaram a minha vida toda, me ensinando ser forte, firme, uma pessoa de bem, e com valores, e eles mereciam um enterro digno e eu precisava agradecê-los por tudo que fizeram por mim.Fomos para a cidade, ficamos lá e pouco antes do enterro, meu pai chegou, corri pra ele e desabei a chorar, não conseguia, mas forças pra ser forte, e ele me amparou e disse tudo vai ficar bem!O enterro acabou e fomos em direção a outra cidade, essa sim uma grande cidade, pra irmos pegar um avião, tentei convencê-lo enquanto partíamos, a me deixar viver na casa que eu cresci, disse que sabia me cuidar que meus avós me ensinaram tudo, e ele nem quis ouvir apenas me abraçou e me acolheu em seus braços e disse tudo vai ficar bem...   

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